Apenas quatro seleções haviam vencido a Copa do Mundo Feminina antes desta edição, e todas as integrantes desse quarteto de elite foram eliminadas nas quartas de final. Em seu lugar, surgiram Austrália, Inglaterra e, é claro, Espanha – que eclipsaram seu melhor desempenho anterior – junto com uma impressionante seleção da Colômbia, que se manteve firme e terminou o torneio como o time com melhor desempenho da América do Sul. A África também esteve melhor representada do que nunca nas eliminatórias, com um recorde de três seleções – Nigéria, Marrocos e África do Sul – se classificando em suas seções.
Essas dúvidas foram primeiro dissipadas e depois demolidas. Quando o presidente da FIFA, Gianni Infantino, descreveu esta semana a Copa do Mundo Feminina como “verdadeiramente transformadora”, ele tinha amplas evidências para apoiar a afirmação. “Nos países-sede, tivemos quase dois milhões de espectadores nos estádios – casas cheias em todos os lugares – e dois bilhões assistindo em todo o mundo”, disse o presidente da FIFA. “É um ótimo esporte, é divertido e as pessoas adoram.”
À medida que nomes como Marta e Megan Rapinoe se despedem da Copa do Mundo Feminina, uma nova safra de ícones em formação surgiu. Linda Caicedo e Lauren James eletrizaram a fase de grupos, enquanto nomes como Kyra Cooney-Cross, Salma Paralluelo e Elin Rubensson se tornaram cada vez mais proeminentes – e impressionantes – à medida que as eliminatórias avançavam.
Esses foram os numeros finais desta competição:
Campeão: Espanha Vice-campeão: Inglaterra Terceiro lugar: Suécia
Vencedores do prêmio
Bola de Ouro adidas: Aitana Bonmati (ESP) Chuteira de Ouro adidas: Hinata Miyazawa (JPN) Luva de Ouro adidas: Mary Earps (ENG) Melhor Jogador Jovem: Salma Paralluelo (ESP)
Quase dois milhões de torcedores, um novo recorde, assistiram aos jogos, com o número final chegando a impressionantes 1.978.274. Tendo vencido a Copa do Mundo Feminina Sub-17 e Sub-20 da FIFA no ano passado, a Espanha se tornou a primeira nação a deter os três títulos globais simultaneamente. Salma Paralluelo é a primeira jogadora a vencer essas três competições da FIFA. A Espanha tornou-se apenas a quinta seleção a vencer a Copa do Mundo Feminina da FIFA, juntando-se a EUA, Noruega, Alemanha e Japão neste clube de elite. A coreana Casey Phair (16a 26d) se tornou a jogadora mais jovem a disputar uma Copa do Mundo Feminina.