Deu na mídia: 2.712 cidades do país não têm qualquer noticiário local. Fundão – ES., tem uma Revista de circulação nacional para chamar de sua. Fundão News!!!

Sentimos muito orgulho com essa noticia, que só faz aumentar nossa responsabilidade e compromisso que assumimos, continuar com jornalismo isento e divulgar as coisas boas de nossa gente e da nossa cidade, com respeito a informação de verdade. Leiam este importante texto abaixo e comentem.

A Organização Não Governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) estima que 26,7 milhões de brasileiros de 2.712 cidades do país não têm acesso a qualquer noticiário local. O relatório da ONG alerta que não há no Brasil políticas suficientes para promover a pluralidade no jornalismo nacional.

“Num contexto de recentes ataques ao Estado Democrático de Direito no Brasil, a urgência de assegurar normas e políticas que fortaleçam um jornalismo livre, plural e de confiança é crucial para a própria democracia brasileira”, diz o documento, acrescentando que “o Brasil segue distante de um marco normativo que proteja e promova o pluralismo, a diversidade e um jornalismo forte e relevante”.

A pluralidade ou diversidade do jornalismo é defendida pela organização como condição necessária para garantir uma cobertura equilibrada e inclusiva dos acontecimentos, promovendo uma sociedade mais informada. Além disso, outra recomendação é a criação de novas mídias locais para combater os chamados “desertos de notícias”.

O diretor do RSF na América Latina, Artur Romeu, lembrou que o sistema informativo no Brasil é caracterizado por uma excessiva concentração da propriedade da mídia na mão de poucos grupos econômicos e que essa situação é agravada pela fragilidade dos setores de comunicação pública, comunitária e de mídia periférica, popular ou independente.

“Fragilidade essa que está muito associada a uma falta de incentivos e garantias institucionais para que esses veículos possam operar numa situação de menor precariedade no seu trabalho”, destacou.

A falta de políticas para o jornalismo independente, periférico e popular, “que desempenha um papel crucial para a formação de cidadãos informados, críticos e participativos”, é apresentada pelo RSF como a mais preocupante de todas.

“A cultura de consumir notícias é elitizada. Ela pertence a uma classe social que nos domina. Precisamos, cada vez mais, tomar decisões que vão mexer com a nossa vida, baseada numa leitura qualificada do jornalismo no Brasil”.

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