Editorial

Reflexão do Réveillon

No Rio são esperados 2,5 milhões de pessoas nas praias de Copacabana, em São Paulo na Av. Paulista 2 milhões, em Vitória na Praia de Camburi 150 mil, em Praia Grande Fundão 10 mil. Queima de fogos, show com artistas, quiosques, bares, ambulantes e geladeiras portáteis abarrotadas de bebidas, o que tanto temos a Celebrar? Os gastos das Prefeituras com os altos caches para o show dos famosos, a contratação de balsas e de pirotecnia nas praias brasileiras, as horas pagas em dobro de servidores que estarão trabalhando na segurança e na saúde? Qual o custo destas celebrações? Quantas escolas, postos de saúde, investimentos em saneamento básico e segurança poderiam estar sendo feitos com o dinheiro gasto nestas comemorações? Ou temos que celebrar mesmo a gastança publica em festas?

Durante a Pandemia recentemente vivida, ficamos enclausurados e perdemos parentes e amigos o planeta todo teve que ficar em casa. Foi desagradável passar a virada do ano com seus Familiares, sem shows (embora alguns artistas fizeram vídeos e postaram), sem fogos, e nossos pets que não precisaram ficar presos e assustados, foi tão ruim assim?

Sabemos que muitos não estão nem aí para quem organiza ou banca as despesas do Réveillon em sua cidade, mas também não venham cobrar, que não tem médico e falta remédios, as salas de aulas estão em péssimas condições e não tem professor, pois a verba foi utilizada para os festejos.

Em alguns países estas celebrações são bancadas pela iniciativa privada, ou os governos tem patrocinadores que bancam estas despesas, seria mais apropriado, pois verbas publicas só são permitidas para investimentos que beneficiem os contribuintes e moradores das cidades. Quando alcançaremos esta maturidade politica? Ou vamos comemorar, pois é o que importa celebrar o Ano Novo.

Desejamos um Feliz 2024 !!!