Hoje faremos uma analise da convivência nada pacifica dos frequentadores do calçadão da Praia de Camburi em nossa capital Vitória.
Após a remodelação de parte do calçadão da orla que ficou concentrada nos bairros Jardim da Penha e Mata da Praia, há um pouco mais de uma década, os frequentadores, moradores e turistas têm convivido com o maior descaso por parte das autoridades de nossa cidade, a saber: Quando retiraram os quiosques antigos da orla, iniciaram uma remodelação da pista do calçadão, e liberaram a Avenida aos domingos, para maior conforto de toda a comunidade. Entretanto, não estabeleceram o que nos parecia ser óbvio, as Regras, para uma convivência pacifica entre pedestres, corredores, ciclistas e hoje motociclistas elétricos.Vitória, poderia ter buscado em outras cidades litorâneas, que já tinham esta pratica muitos anos, qual seria a politica adotada para melhor atender nossa população.
Em segundo momento, com significativo aumento de praticantes das modalidades, houveram também as competições, tudo isto ainda sem uma definição das Regras para melhor utilização, vimos em alguns fins de semanas esporádicos, alguns folders tentando explicar o funcionamento, nada mais rotineiro e concreto. Chegamos então ao ponto mais critico desta desconvivência humana. Não há educação e respeito na sua grande maioria dos frequentadores, onde jovens corredores utilizam a pista em qualquer sentido ( não estamos na Inglaterra para usarmos a contra mão), acabam xingando aos pedestres e principalmente aos idosos que se não tomarem cuidados, são violentamente atropelados com ombradas e jogados ao chão, se acidentando gravemente. Muitos ciclistas, skatistas, patinetes e agora as scooters, também utilizam qualquer faixa sem o menor respeito aos demais usuários. Se acham que não podia ficar pior, tudo isso ocorre sem que nenhuma autoridade apareça para tomar atitudes que possam disciplinar o bom uso por todos os frequentadores. Seria simples aferir o que estamos narrando, só verificar o numero de ocorrências nos hospitais da cidade e constatar a quantidade de acidentados, que aos domingos triplicam essas estatísticas.
Não obstante a questão dos mal educados, desrespeitosos e ausência de autoridades, ainda temos as constantes obras no calçadão, todas por utilização de material inadequado para suportar as variações climáticas , tendo que convivermos com os constantes e ineficazes reparos. Será que o nosso dinheiro, alem de ser mal aplicado em vários setores, também é utilizado de maneira errada para os reparos de nossa orla. Não passamos uma temporada de alta estação sem as famosas placas: “desculpa o transtorno”. Ora bolas, sejam eficientes, tragam engenheiros capacitados e façam um estudo melhor do solo e das variações térmicas, para utilizarem material mais adequado.
Por fim, a Avenida Dante Micheline e as principais Ruas do Bairro Jardim da Penha, foram asfaltadas e sinalizadas no fim do ano em plena realização das festas de Natal e Revellion, perguntamos se políticos ainda utilizam deste expediente para que todos possam ver as magnificas obras publicas, ou foi incapacidade de planejamento mesmo? Inadmissível realizar obras na principal via da Capital neste período de aumento significativo de veículos nas Ruas.
Ao tentarmos entender estas demandas publicas procuramos a Regional da Prefeitura na conhecida Praça Flash video no Bairro Jardim da Penha, a unidade sempre esta fechada em quaisquer horários do dia, sem que haja uma pessoa para atendimento, quando inclusive queríamos também questionar quais os critérios para o não asfaltamento de uma das principais Ruas do Bairro, a Eugenilio Ramos que começa na orla, indo até a Igreja de São Francisco, cortando todo o Bairro, sendo a unica que também não recebe há quase 20 anos nenhuma sinalização, fazendo com que veículos parem nas entradas das garagens dos prédios, nas proximidades de bares e restaurantes, impedindo que moradores possam entrar e sair de suas residencias.
Poderíamos ainda citar as condições impróprias para o banho de mar, causado pela poluição do pó preto, problema sério que ainda se quer, perto de uma solução. Bem como esgotos ainda não tratados jogados em nossa baia de Vitória. Mas para terminarmos este texto para reflexão dos Capixabas e aqueles como nós, adotaram esta cidade para chamar de sua, queremos encerrar esta matéria procurando ser justo, observando o urbanismo de excelente qualidade com o paisagismo e a limpeza na orla de Vitória, sendo a Avenida Dante Micheline e o calçadão sempre limpos e coloridos com as belas arvores e plantas, tornando encantadora essa Aquarela Capixaba.
COM A PALAVRA A PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA:
